Um dia após a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner, uma multidão saiu às ruas de Buenos Aires nesta sexta-feira (2) em apoio à vice-presidente da Argentina e em defesa da democracia.
Durante a manifestação, estavam presentes diversos partidos políticos e apoiadores de Cristina Kirchner. Os protestantes cantavam músicas e proferiram gritos de solidariedade e proteção. “Se tocarem na Cristina, o país vai virar o caos”.
Organizações políticas, sindicais e sociais, além de milhares de cidadãos, se reuniram na capital do país, após o presidente Alberto Fernández decretar feriado nacional para que “o povo argentino consiga se expressar”.
Os primeiros manifestantes chegaram em frente à Casa Rosada, sede do Executivo, por volta das 10h (horário local), onde penduraram bandeiras em apoio à vice-presidente. Sob o lema “Com a bandeira para defender a democracia”, o protesto é promovido pela coligação governamental Frente de Todos (FdT).
O Executivo analisou o estado de tensão social que o país vive na sequência da agressão, e Fernández convocou representantes dos setores sindical, social e empresarial para ir até a Casa Rosada nesta tarde “para construir um amplo consenso contra o discurso de ódio e a violência”.