O ministro do STF, Ricardo Lewandowski, pode decidir ainda hoje (14) sua posição sobre o habeas corpus preventivo pedido pelo ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.
A Advocacia-Geral da União e um advogado indepentende do Rio recorram ao STF para que Pazuello, em seu depoimento na CPI da Covid, tenha o direito de não responder a perguntas que possam criar provas contra si.
A ida do general à CPI está marcada para o próximo dia 19.
O vice-presidente da República, Hamílton Mourão, afirmou hoje que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello tem o direito de não responder às questões dos senadores, na CPI da Covid, uma vez que já é investigado pela Polícia Federal, em relação ao caso de Manaus.
Portanto, apesar de ir à comissão como testemunha, ele teria prerrogativa de se recusar a responder.
Questionado se o pedido da AGU ao STF (Supremo Tribunal Federal), para que Pazuello não precise responder a questões, Mourão disse que não sinaliza medo.
“Não vejo medo, pô. Depois eu te conto a diferença entre medo e pavor, tá? Mas só nós dois eu te explico”, disse a um dos repórteres.