Witezel deixou o cargo de forma definitiva em abril do ano passado depois de sofrer um processo de impeachment. Recentemente, ele entrou com um agravo regimental contra uma decisão de julho do ministro do STF que manteve a decisão do Tribunal Misto que cassou por unanimidade o mandato do então governador afastado.
No último dia 21, o ex-governador do Rio recorreu da decisão de Alexandre de Moraes alegando fatos novos que levariam à revisão de decisões anteriores. O 1º seria a aprovação pela Assembleia do Rio, em dezembro passado, das contas de 2020 do governo do estado.
O 2º seria a declaração de suspeição do juiz Marcelo Bretas em ações em que parentes de Witzel são citados na 7ª Vara Criminal Federal.
Segundo a defesa de Witzel, as primeiras provas da investigação que terminou com o impeachment do governador foram autorizadas por Bretas, que mais tarde se declararia impedido.
No dia seguinte ao pedido de Witzel, Alexandre de Moraes determinou que a PGR se manifestasse sobre o caso.