O senador está proibido de usar cartões de crédito e de fazer operações com Pix. A ordem do ministro também bloqueia aplicações do parlamentar.
Do Val já foi alvo de outras ordens de bloqueio. O parlamentar teve bens congelados no ano passado no âmbito de uma investigação da Polícia Federal que investiga CRITICAS nas redes sociais contra delegados que investigam pessoas da direita, incluindo o delegado Fabio Shor.
O parlamentar viajou para os Estados Unidos nessa quinta-feira (24).
Além das contas bancárias, o boqueio atinge todos os cartões e todas as chaves PIX registradas pelo senador. Marcos do Val driblou uma decisão de Moraes ao usar um passaporte diplomático para viajar para os EUA.
A informação da viagem aos Estados Unidos foi inicialmente revelada pelo “UOL” e confirmada pela CNN. A decisão de Moraes desta sexta é sigilosa.
Em agosto do ano passado, a Polícia Federal esteve em um endereço do senador Marcos Do Val, em Vitória (ES), para apreender passaportes do parlamentar, inclusive o documento diplomático por determinação do STF. Na ocasião, o item não teria sido localizado.
Em nota, o senador confirmou que usou o passaporte diplomático. “Meu passaporte diplomático, emitido pelo Ministério das Relações Exteriores, está válido até julho de 2027 e sem restrição. Além disso, meu visto oficial de entrada nos Estados Unidos foi recentemente renovado, com validade até 2035”, diz trecho.
A decisão de suspensão do passaporte pela Corte ocorreu após suspeitas de que o parlamentar supostamente integrava um grupo que teria como objetivo intimidar policiais federais.
Senador Marcos do Val enfrenta Moraes e viaja para os Estados Unidos
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) anunciou nesta quinta-feira (24) que viajou aos Estados Unidos, contrariando uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o bloqueio de seus passaportes. Do Val saiu do Brasil com um passaporte diplomático.
O passaporte comum de Marcos do Val foi apreendido durante a Operação Disque 100, deflagrada pela PF em agosto de 2024. No entanto, o bloqueio do documento diplomático cabe ao Itamaraty. Em nota, o senador afirmou que está “com toda a documentação diplomática e consular plenamente regular”.
Ele declarou que a viagem foi informada com antecedência ao STF, ao Ministério das Relações Exteriores e ao Senado. “Apesar de estar sofrendo graves violações das minhas prerrogativas parlamentares, até o momento, não há qualquer decisão judicial válida que restrinja a minha liberdade de locomoção. Continuo exercendo plenamente meu mandato e mantendo agendas institucionais”, disse. (Leia mais abaixo)
Em fevereiro deste ano, a Primeira Turma do STF negou um recurso do senador e manteve a ordem de bloqueio e entrega dos passaportes, que incluía o documento diplomático. No comunicado, o senador destacou que seu passaporte diplomático “encontra-se plenamente válido até 31 de julho de 2027, sem qualquer restrição”.
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