O petista Lula da Silva está decidido a reaproximar o Brasil da Venezuela.
O problema tem a ver com uma portaria emitida em 2019, da gestão Bolsonaro, que proíbe aproximadamente cem venezuelanos de entrarem no Brasil, entre eles Maduro e outros integrantes do alto escalão do país.
A determinação ocorreu já que os alvos da decisão atentam contra a democracia e os direitos humanos.
Lula instruiu Alckmin “dar um jeito na história do Maduro”. Como resposta, Alckmin disse que atuará nesse sentido.
Para trazer o presidente Venezuelano, será necessário revogar a decisão do governo Bolsonaro, em portaria já no dia 1° de janeiro, ou tentar anular a determinação por meio do STF.
Hipóteses
A primeira, que pode gerar desgaste em caso de derrota, é o Partido dos Trabalhadores (PT) ingressar com ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o ato de Bolsonaro.
A outra opção, mais viável, porém que vai exigir uma logística acelerada do mandatário venezuelano, seria editar novo ato no momento em que Lula for empossado no Congresso Nacional.
Neste caso o avião que trará Maduro deverá chegar ao Aeroporto Internacional de Brasília às 14h45. Aguardaria alguns minutos para o desembarque. E confirmada a revogação da portaria, seguiria para o Palácio do Planalto, para participar da sequência das atividades da posse.
Convidados
Até o momento, a organização do evento confirmou a presença de 17 chefes de Estado ou de governo. Além disso, algumas nações estão enviando representantes como vice-presidentes, chanceleres e embaixadores.