Ministério Público do Trabalho vai investigar empresas que ofereceram tratamento precoce

O Ministério Público do Trabalho vai investigar a distribuição do “kit covid” por empresas brasileiras revelada por uma reportagem da BBC News Brasil.

O MPT quer apurar se, ao adotarem o procedimento, as companhias puseram em risco a vida dos trabalhadores.

A decisão veio depois de a BBC Brasil revelar que quatro companhias em São Paulo, no Paraná e em Santa Catarina optaram por oferecer, como opção, o tratamento precoce a seus funcionários.

O representante de uma das empresas disse que os funcionários têm autonomia para recusar o “tratamento”.

O órgão vai instaurar um procedimento para apurar as denúncias.

Desde julho de 2020, quando a Prefeitura de Cuiabá passou a disponibilizar o Kit Covid-19 para pacientes com sintomas leves de síndrome gripal (mediante prescrição médica e termo de consentimento), 25.939 kits foram distribuídos, conforme o Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). 

Cada kit é composto por 5 comprimidos de azitromicina 500mg, 4 comprimidos de ivermectina 6mg, 20 comprimidos de dipirona sódica 500 mg e 10 comprimidos de zinco 29,5 mg.

O secretário-adjunto de Assistência em Saúde, Luiz Gustavo Raboni Palma, explica que o Kit Covid está disponível para pacientes com sintomas leves da doença que procuram atendimento médico.

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