Ministério da Saúde manteve nas mãos dos pais a decisão de imunizar ou não seus filhos.
O ministério orientou fortemente que haja recomendação médica para que as doses sejam aplicadas, mas não haverá exigência; responsáveis deverão estar presentes ou dar autorização por escrito.
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 5, que decidiu incluir as crianças de 5 a 11 anos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19 (PNO), desde que os pais autorizem a aplicação nos menores – eles deverão estar presentes no momento, ou autorizar por escrito. O ministério orientou fortemente que os pais busquem prescrição médica, mas não haverá exigência.
Com a decisão do ministério, a imunização da faixa etária deve ser iniciada assim que as doses pediátricas do imunizante da Pfizer chegarem ao Brasil. A previsão é de que as unidades sejam distribuídas aos Estados na segunda quinzena de janeiro. As doses para crianças contam com cerca de um terço do volume das aplicadas em adultos.
O intervalo de aplicação será de oito semanas ao invés de três, segundo o Ministério.
O Brasil tem 20,5 milhões de crianças na faixa etária, e o contrato com a Pfizer é de 20 milhões de doses pediátricas no primeiro trimestre, e igual quantidade no segundo.
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“Em algum momento, a sociedade terá de se abrir. Quando isso acontecer, haverá um período de aumento de infecções, motivo pelo qual o inverno talvez não seja o melhor momento para isso”, afirmou Pollard.
Ainda de acordo com o cientista, “o pior da pandemia já passou” e “o mundo só precisa sobreviver ao inverno”.