Uma portaria do Ministério da Justiça publicada na edição, desta quarta (28), do Diário Oficial da União (DOU) autorizou o uso da Força Nacional na futura posse de Lula da Silva (PT), marcada para acontecer no próximo domingo (1°), em Brasília (DF). A medida foi assinada pelo secretário-executivo da pasta, Antonio Ramirez Lorenzo.
A utilização da Força Nacional de Segurança Pública virá como apoio à Polícia Rodoviária Federal (PRF) nas atividades de escoltas. A portaria estabelece que essa utilização ocorrerá por causa da chamada Operação Posse Presidencial 2023 e terá “caráter episódico e planejado, no período de 27 de dezembro de 2022 a 2 de janeiro de 2023”.
A Operação Posse Presidencial 2023, que será realizada pela PRF nos próximos dias, teve início oficial nesta terça. De acordo com a corporação, os agentes farão a escolta de “todos os chefes de Estado e dignitários” que irão comparecer à cerimônia e também a “fiscalização nas rodovias federais por todo o país, especialmente naquelas que ligam as demais regiões à capital federal”.
PF atuará com mais de mil policiais na segurança da posse presidencial
A segurança da posse presidencial contará com mais de mil policiais federais. Segundo a Policia Federal (PF), eles vão atuar nas áreas de inteligência e proteção de autoridades e estarão integrados ao Centro Integrado de Operações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.
A PF informa ainda que operará com as demais forças de segurança em prol dos eventos da posse presidencial, de forma a cumprir com suas atribuições legais como também garantir, de forma eficaz, a proteção das autoridades sob sua responsabilidade.
“A proteção de cada autoridade passa por análise de risco, que indica o nível de proteção adequado e o aparato de segurança que será colocado à disposição. Novos fatos sempre são levados em consideração e, se necessário, podem levar a eventual majoração da proteção e a readequações no planejamento operacional, o qual é dinâmico”, diz em nota a PF.
Na nota, a PF acrescenta que acompanha, também “as movimentações e eventos adversos desde o fim do 2º turno das Eleições, coletando dados e agindo de maneira integrada com as demais forças de segurança. Diversos relatórios estão sendo produzidos, servindo de assessoramento aos dirigentes, a fim de proporcionar a tomada de decisões para a manutenção da ordem pública”.
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