Militares da área cibernética das Forças Armadas voltaram a “cobrar” explicações sobre o funcionamento das urnas eletrônicas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi o segundo pedido dos militares, já que o primeiro, feito em dezembro, ficou sem resposta.
As Forças Armadas querem detalhes sobre a segurança dos votos e também sobre procedimentos técnicos e de transparência. O segundo pedido foi enviado ao TSE nesta sexta-feira (28).
O TSE explicou que “está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividade”. Além disso, a Corte afirmou que “as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal“.
A cobrança de informações dos militares ocorre após a implantação, por parte da Corte, da Comissão de Transparência Eleitoral (CTE). O grupo é composto por representantes do Exército, da Polícia Federal, do Ministério Público, do Congresso, do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
íntegra da resposta do TSE:
Informamos que o TSE está em recesso e o assunto será levado ao presidente quando da retomada das atividades.
Ressaltamos que os questionamentos apresentados em dezembro de 2021 pela comitiva enviada pelo comandante de Defesa Cibernética das Forças Armadas e representante da instituição na Comissão de Transparência das Eleições (CTE), general Heber Portella, tramitam de forma sigilosa a pedido do próprio Exército.
Reforçamos que as Forças Armadas, assim como as demais entidades que participam da Comissão, têm prerrogativa para solicitar ao TSE mais esclarecimentos sobre o processo eleitoral e agendar reuniões técnicas ao Tribunal.