Mauro Cid: ‘nunca disse que Bolsonaro tramou um golpe’

Matéria publicada pela revista veja mostra que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, está se mostrando contrário ao que vem sendo divulgado sobre sua delação à Polícia Federal.

Até hoje a suposta delação do golpe é usada como principal justificativa para o ‘tom’ adotado pelo ministro Alexandre de Moraes na condução do inquérito dos atos antidemocráticos. Nesta segunda-feira (11), Cid dará um novo depoimento à PF.

Segundo a Veja, Cid tem desabafado a pessoas próximas que seu depoimento foi tirado de contexto, sendo encaixado em “narrativas” dos próprios investigadores.

“Não sou traidor, nunca disse que o presidente tramou um golpe. O que havia eram propostas sobre o que fazer caso se comprovasse a fraude eleitoral, o que não se comprovou e nada foi feito”, reproduziu a revista.

Cid também diz que os questionamentos feitos a ele foram mal conduzidos, “porque sabiam que eu não ia contar o que eles queriam ouvir”. O tenente coronel Teria afirmado a interlocutores que jamais viu uma “minuta de golpe” sendo apresentada aos comandantes – é que ele sequer teria usado o termo “golpe” para detalhar os encontros que presenciou enquanto esteve ao lado do ex-presidente.

Mauro Cid depõe novamente à PF nesta segunda-feira

O coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), presta novo depoimento à Polícia Federal nesta segunda-feira (11). A expectativa é que ele forneça informações no inquérito que apura uma tentativa de articulação de um golpe de Estado, em 2022.

Os investigadores esperam que o depoimento de Cid esclareça ou reforce pontos das declarações do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes.

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