Mais de 10 advogados deixam a defesa de Anderson Torres que decide não ir a CPI

Mais de dez advogados deixaram a defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, no processo em que ele é réu no STF. Torres está preso desde 14 de janeiro, depois dos atos de depredação na Praça dos Três Poderes em Brasília.

O motivo da da saída dos advogados, que aconteceu na noite da segunda 6, não foi informada.

Eles assinaram a renúncia e enviaram ao ministro Alexandre de Moraes, do STF. Sendo eles: Vera Carla Nelson Cruz Silveira, Eustáquio Nunes Silveira, Alexandre César Osório Firmiano Ribeiro, Anamaria Reys Resende, Andressa De Vasconcelos Gomes, Diego Goiá Schmaltz, Fábio Felipe Mello, Pedro Ulisses Coelho Teixeira, Ricardo Venâncio, Thiago Santos Agelune e Demóstenes Lázaro Xavier Torres.

Somente Rodrigo Roca continua defendendo Torres. Roca foi secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça na gestão Torres. Além disso, atuou como advogado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).

Prisão

Segundo Moraes, a “omissão e a conivência de diversas autoridades da área de segurança ficaram demonstradas”.

Após decisão de Moraes, Anderson Torres decide não ir à CPI sobre 8 de janeiro

Na tarde desta terça (7), a decisão do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, de que cabe a Torres escolher se quer comparecer ao depoimento foi comunicada ao ex-ministro, que segue preso no Batalhão da Polícia Militar, no Guará (DF), desde 14 de janeiro.

Ele afirmou que Torres decidiu não ir porque entende que falou tudo o que poderia no depoimento que prestou na Polícia Federal, com duração de dez horas. “Seria inútil a condução porque ele já declarou abertamente tudo o que lhe foi perguntado”, disse.

A defesa de Anderson Torres destaca que a locomoção do preso também geraria um gasto desnecessário.

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