O parecer dos médicos-peritos conclui que “não houve cessação de periculosidade” e que Adélio continua com sinais de transtorno delirante paranoide.
O documento dará subsídio para o juiz do caso decidir se Adelio continuará cumprindo a medida de segurança ou se retornará ao convívio social.
Se o magistrado seguir o parecer técnico dos psiquiatras – com dez perguntas sobre Adélio respondidas – a hipótese é que o homem que atentou contra a vida de Bolsonaro permanece recluso e em tratamento na Penitenciária Federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
A legislação penal prevê que após o cumprimento do tempo mínimo de internação, no caso específico estabelecido em três anos, a pessoa passe por nova perícia para embasar decisões sobre a manutenção ou não da medida. É o que foi feito agora.