Neste domingo (4) durante a força-tarefa para desbloquear a senha de acesso ao celular de Fernando Sabag Montiel, que tentou agrediu a vice-presidente argentina Cristina Kirchner, o aparelho foi “resetado”, ou seja, voltou às configurações originais de fábrica e perdeu os dados armazenados ali.
As informações foram divulgadas pelos jornais “Clarín” e “La Nación”.
Segundo a imprensa argentina, o que aconteceu ao longo da investigação foi o seguinte:
- Uma divisão da Polícia Federal Argentina tentou desbloquear o celular do agressor, por meio de um software, mas não conseguiu.
- As autoridades decidiram, então, encaminhar o aparelho, da marca Samsung, para a Polícia de Segurança Aeroportuária (PSA), que teria tecnologias mais modernas.
- Até ser entregue à PSA, o celular ficou guardado em um cofre, em modo avião.
- Dois técnicos dizem que, quando o aparelho chegou à sede da PSA, em Ezeiza, exibia na tela um aviso de ter sido formatado (restaurado para as configurações originais).
Ao jornal “La Nación”, fontes da Justiça não descartaram a possibilidade de recuperar os dados apagados.