A ex-presidente interina da Bolívia Jeanine Áñez vai passar pelo menos um ano na prisão depois que um juiz prorrogou nesta terça sua prisão preventiva por mais seis meses, logo após a ex-chefe de governo completar cinco meses em uma prisão em La Paz.
Um juiz ordenou a medida de prisão preventiva por mais 180 dias como parte das investigações contra Áñez.
Nas redes sociais, administrada por familiares, a ex-presidente interina denunciou estar havendo uma divisão do processo para que sua detenção seja prolongada.
“Eles impõem em uma audiência preventiva mais 6 meses de privação injusta de liberdade, violando os direitos humanos e as garantias. Sem Justiça na Bolívia não há democracia”, escreveram os familiares
A defesa de Áñez apresentou, sem sucesso, vários recursos de liberdade de ação para poder se defender em liberdade.
A ex-presidente foi presa em 13 de março em sua residência no departamento de Beni e está sendo processada por sedição e terrorismo.
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