Jerusalém e outras regiões de Israel são alvos de ataque do Hamas

Nesta segunda-feira (10), sirenes de alerta de foguetes soaram em Jerusalém Oriental e na cidade de Bet Shemesh, em seguida, três explosões ocorreram.

As explosões aconteceram um pouco depois do movimento palestino, Hamas, ameaçar Israel de que Tel Aviv teria até as 18h00 (12h00 no horário de Brasília) para retirar soldados das áreas da mesquita Al-Aqsa e do bairro palestino de Sheikh Jarrah, em Jerusalém Oriental. O porta-voz do Hamas, Abu Obeida, confirmou a responsabilidade do ataque por parte do movimento palestino.

As brigadas Izz al Din Al-Qassam lançaram um ataque com mísseis contra o inimigo na Jerusalém ocupada em resposta aos crimes e agressões contra a cidade sagrada, bem como à perseguição de nosso povo em Sheikh Jarrah e na mesquita Al-Aqsa”, disse Obeida.

Militares israelenses disseram que sete foguetes e um míssil antitanque foram disparados a partir do norte da Faixa de Gaza para Israel deixando uma pessoa ferida. Um dos foguetes teria sido interceptado pelo sistema de defesa antiaérea Cúpula de Ferro do Estado judeu. As Forças de Defesa de Israel (FDI) comunicaram em seu Twitter que um cidadão israelense havia sido atingido.

Em seguida, Israel também respondeu ao ataque do Hamas e lançou foguetes na Faixa de Gaza que deixaram 20 mortos, incluindo nove crianças e um comandante. Outras 65 pessoas ficaram feridas.

“Começamos, repito, começamos, a atacar alvos militares em Gaza”, disse o porta-voz do Exército israelense Jonathan Conricus a repórteres.

Conricus afirmou que Israel tinha como alvo “um operativo militar do Hamas”, enquanto fontes do Hamas em Gaza confirmaram à agência AFP que um de seus comandantes havia sido morto.

Vários ficaram feridos com o ataque de Israel e um israelense ficou ferido pelos foguetes do Hamas.



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