Um ano da “invasão” ao Capitólio dos Estados Unidos, o presidente Joe Biden acusou o ex-presudente, Donald Trump, de ser uma contínua ameaça à democracia ao espalhar, o que ele chamou de “mentiras” sobre o resultado eleitoral e enfraquecer o Estado de Direito.
“Precisamos ser absolutamente claros sobre o que é verdade e o que é uma mentira. Aqui está a verdade: um ex-presidente dos Estados Unidos da América criou uma rede de mentiras sobre a eleição de 2020. Ele fez isso porque valoriza o poder acima dos princípios”, disse Biden.
“Pela primeira vez em nossa história, um presidente não só perdeu uma eleição, ele tentou impedir a transferência pacífica de poder à medida que uma turba violenta invadiu o Capitólio. Mas eles fracassaram”, disse Biden. “Nesse dia de lembrança, precisamos garantir que tal ataque nunca, nunca aconteça novamente”.
Biden traçou um contraste entre o que aconteceu e as falsas narrativas que surgiram da invasão, incluindo a recusa de muitos republicanos em aceitar que ele venceu o pleito.
“Mentiras” contadas por Trump
Biden diz que há três “mentiras’ que foram contadas por Trump
- O dia da eleição não representou a vontade dos americanos, mas, sim o dia da invasão;
- Os resultados das eleições de 2020 não eram confiáveis;
- Quem invadiu o prédio do Congresso eram patriotas.
Críticas à China e à Rússia
O presidente americano, então, criticou a China e a Rússia. Ele afirmou que, nesses dois países, os líderes “apostam que os dias da democracia estão contados”. “Eles apostam que nós, nos EUA, nos tornaremos mais como eles. Que os EUA vão ser um lugar para autocratas”.