O ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, anunciou nesta sexta (26), durante coletiva de imprensa, que três vacinas criadas no Brasil entrarão na fase de testes clínicos nos próximos dias.
Junto ao novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, Pontes defendeu que a criação de vacinas nacionais é uma questão de soberania e preparo para outras pandemias futuras.
“A gente vai ter outras pandemias, infelizmente, então vamos ter a tecnologia para criar vacinas. E é uma questão de soberania, nós vimos a dificuldade que é importar vacinas durante essa pandemia”, afirmou o ministro.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou, nesta quarta-feira (24/03), a criação de uma secretaria especial de combate à pandemia e a aceleração da campanha de vacinação contra a covid-19 no Brasil.
“Hoje, aplicamos 300 mil por dia. O Ministério da Saúde assume o compromisso, a curto prazo, de aumentar em três vezes essa velocidade de vacinação para 1 milhão de vacinas todos os dias. É uma meta plausível”, disse.
Hoje pela manhã, por volta das 8h, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) anunciou a ButanVac, vacina produzida pelo Instituto Butantan, também como candidata a imunizante contra a covid-19.
A meta é começar a produção de 40 milhões de doses da ButanVac a partir de maio, para estar disponível para vacinação no mês de julho.
O governador de São Paulo, João Doria, disse que tudo depende das etapas a serem aprovadas pela Anvisa.
A etapa de testes pré-clínicos da ButanVac já aconteceu, e os testes clínicos em voluntários podem começar em abril, a partir de autorização da Anvisa
A diferença entre os anúncios do governo paulista e do governo federal foi de cerca de sete horas.
É mais um capítulo da guerra das vacinas travada no Brasil pelo o Governo Doria, é visível o desespero do governador em apresentar pessoalmente e diariamente informações sobre a crise de saúde pública e que transformou o assunto em uma espécie de show midiático, além de adotar medidas restritivas no estado de São Paulo.
Como diz o ditado “mentira tem perna curta” e agora “tem calça apertada”, após o anúncio de Doria, a Escola de Medicina Icahn do Instituto Mount Sinai informou que a vacina foi desenvolvida por ela nos Estados Unidos.
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