Em março deste ano, o governo central do Brasil registrou um déficit primário de R$ 1,5 bilhão, que ocorre quando as despesas superam as receitas antes do pagamento dos juros, em comparação com um déficit de R$ 7,1 bilhões em março de 2023, conforme valores nominais. Essa informação foi divulgada pelo Tesouro Nacional na manhã de segunda-feira (29).
Este resultado se deve a um aumento real de 8,3% nas receitas líquidas, totalizando R$ 12,6 bilhões, e a um crescimento real de 4,3% nas despesas totais, que alcançaram R$ 6,8 bilhões, segundo o levantamento primário.
O governo central é composto pelo Tesouro Nacional, o Banco Central (BC) e a Previdência Social. Dentro desta estrutura, o Tesouro Nacional e o Banco Central apresentaram um superávit de R$ 20,0 bilhões, enquanto a Previdência Social teve um déficit primário de R$ 21,5 bilhões.
Para o acumulado do ano, o governo central apresenta um superávit primário de R$ 19,4 bilhões, em comparação com um superávit de R$ 31,2 bilhões no mesmo período de 2023, em termos nominais.