Governo Biden passa a fornecer armamento pesado para Ucrânia

Pela primeira vez desde o início do conflito entre Rússia Ucrânia, os Estados Unidos estão fornecendo a Kiev armamentos de alta potência

Os US$ 800 milhões é para a preparação para uma nova luta no sudeste do país, bem próximo à Rússia, terreno que oferece vantagens militares naturais às forças russas.

O novo pacote de armas representa o sinal mais forte até o momento de que o conflito

O pacote de ajuda militar incluiu sistemas de artilharia, veículos blindados e helicópteros. E elevou o total de ajuda dos americanos à Ucrânia a mais de 2,4 bilhões de dólares.

Entre eles está o potente canhão de 155 mm. Segundo Biden, é a primeira vez que Washington envia canhões para a Ucrânia.

O governo Biden anunciou que o novo pacote incluí 11 helicópteros Mi-17 que haviam sido inicialmente destinados ao Afeganistão, 18 canhões Howitzer de 155 mm e mais 300 drones Switchblade, além de sistemas de radar.

A extensa lista inclui mais de uma dúzia de howitzers de artilharia pesada, centenas de veículos blindados e quase uma dúzia de helicópteros, todos de estoques dos EUA. Especialmente com os 18 howitzers rebocados de 155 mm e 40.000 disparos de artilharia, que os EUA estão fornecendo pela primeira vez.

Antes de uma ligação de uma hora com Biden, o presidente Volodymyr Zelenskyy postou um vídeo com uma lista detalhada dos equipamentos fornecidos: Artilharia de 155 mm; Projéteis de artilharia de 152 mm; Grad, Smerch, Tornado ou H142 HIMARS múltiplos sistemas de foguetes de lançamento; Veículos de combate de infantaria ou tanques T-72; Mais sistemas de defesa aérea S-300. Aeronaves de combate.

A liberdade deve estar armada melhor do que a tirania“, disse Zelenskyy. “Sem armas adicionais, esta guerra se tornará um banho de sangue sem fim.”

Rússia ameaça EUA após decisão: ‘consequências imprevisíveis’

A Rússia ameaçou os Estados Unidos para “consequências imprevisíveis” caso o governo do presidente Joe Biden continue a transferir armas para a Ucrânia.

A ameaça foi descoberta pelo jornal Washington Post, que obteve  uma cópia de correspondência diplomática enviada por Moscou à Casa Branca.

“Pedimos aos Estados Unidos e seus aliados que parem com a militarização irresponsável da Ucrânia, que implica em consequências imprevisíveis para a segurança regional e internacional”, diz a nota

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