Governo americano diz que eleições no Brasil são assunto para os brasileiros decidirem

Às vésperas da realização da 9ª Cúpula das Américas, em Los Angeles, e de uma reunião bilateral entre os presidentes Jair Bolsonaro e Joe Biden, representantes do governo americano deram declarações, na última semana, em respeito às instituições eleitorais brasileiras.

Na última quarta-feira (1º/6), em entrevista coletiva com jornalistas, o diretor-sênior do Conselho de Segurança Nacional para o Hemisfério Ocidental, Juan Gonzalez, disse que o governo dos Estados Unidos confia nas instituições eleitorais brasileiras, que se provaram robustas.

“O tema das eleições brasileiras é para os brasileiros decidirem, e os Estados Unidos têm confiança nas instituições eleitorais brasileiras, que se mostraram robustas”, afirmou.

Por sua vez, o encarregado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Douglas Koneff, disse na sexta-feira (3/6) que os dois líderes devem tocar em questões relativas à democracia, mas voltou a falar na soberania brasileira sobre o processo eleitoral.

“Penso que, em geral, nossos dois líderes vão falar sobre questões de democracia. Nossa posição sobre as eleições no Brasil é bem conhecida. As eleições no Brasil são para o povo brasileiro decidir e, mais uma vez, estamos confiantes nas instituições do Brasil e afirmamos isso repetidamente”, disse Koneff, em reunião na sede da embaixada americana, em Brasília.

Koneff esteve em um briefing com o TSE há alguns dias e frisou a importância da participação de organizações internacionais como observadores do processo eleitoral. O anúncio de tais observadores foi feito pelo atual presidente da corte eleitoral, ministro Edson Fachin.

“Os observadores eleitorais são uma parte natural das eleições em todo o mundo nos dias de hoje. Essas organizações estão participando de quase todas as eleições, inclusive nos Estados Unidos”, frisou o encarregado de negócios americano.

Entre os observadores do pleito brasileiro de 2022 que já foram confirmados, estão a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

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