O ex-comandante do Exército general Villas Boas fez uma provocação contra o presidente francês, Emmanuel Macron, nesta 6ª feira (11.mar). Em rede social, ele deixou uma mensagem declarando “o que espera Macron na Amazônia”. Pouco após, compartilhou um vídeo da infantaria do Exército que atua na região.
O vídeo traz uma releitura da música Bella Ciao, italiana que ganhou destaque durante a resistência ao facismo do país, na Segunda Guerra Mundial. Com melodia tocada por uma banda do Exército, imagens da atuação dos militares na Amazônia passam ao longo do vídeo, enquanto soldados cantam:”Guerreiros da Selva/ peguem suas armas/ Iara tchau”. Em outro trecho, os militares declaram: “Emboscar, resistir e atacar”.
O direcionamento a Macron tem relação com as críticas do francês contra a política ambiental do governo Bolsonaro. O presidente europeu já fez declarações contra o desmatamento da floresta, inclusive em encontros da Organização das Nações Unidas (ONU). Macron também propôs boicotes à compra de soja brasileira com justificativa de impactos do cultivo ao meio ambiente.
Confira a postagem do General:
Nela o General diz:
O QUE ESPERA MACRON NA AMAZÔNIA
E posteriormente publica um vídeo do Exército Brasileiro
General Villas Bôas diz que França está ameaçando Brasil até com armas nucleares
O ex-comandante do Exército brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, afirmou nessa 5ª feira (22.ago.2019) que a convocação de reunião da cúpula do G7 para discutir desmatamento e queimadas na Amazônia, feita pelo presidente francês Emmanuel Macron, é uma ameaça à “soberania nacional” brasileira. Villas Bôas também disse que Macron usa produtos nucleares para ameaçar o país.
Por meio de sua conta do Twitter, o general defendeu que a França não tem “autoridade moral” para tratar de temas a respeito do Brasil. E exemplifica por testes nucleares feitos pelo país no último século. “Trata-se da mesma França que de 1966 até 1996, a despeito dos reclamos mundiais, realizou 193 testes nucleares […] a índices de radiação 500 vezes maiores que o máximo recomendado por agências internacionais”, afirmou.
E enfatiza que “a questão ultrapassa os limites do aceitável na dinâmica das relações internacionais”. Eis as mensagens publicadas pelo general, conforme abaixo
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