O general Hamilton Mourão começou como possível candidato a deputado federal pelo Rio de Janeiro e terminou como vice-presidente eleito.
Mourão não foi a primeira opção de Jair Bolsonaro. Escolhido candidato, Mourão começou a deixar bem claro que não seria um vice decorativo.
Durante a campanha, quando Bolsonaro se recuperava do atentado, Mourão defendeu a ideia de que ele, Mourão, deveria ocupar o lugar do cabeça de chapa nos debates de TV; o PSL vetou a ideia.
Após a vitória no 2º turno, Bolsonaro e Mourão apararam as arestas — o presidente eleito disse que o vice, agora, pode “falar o que quiser”, recomendando uma postura discreta.
Mourão nasceu em 1953 em Porto Alegre, filho de pai general e mãe professora universitária, originários do Amazonas e com origens indígenas.
Em entrevista em setembro à Folha de S. Paulo, o general se definiu como alguém respeitoso à hierarquia, sereno e assíduo às missas dominicais.
O general, que foi adido militar na embaixada do Brasil na Venezuela entre 2002 e 2004, é favorável a aumentar a pressão internacional contra o governo do presidente Nicolás Maduro, mas se diz contrário a uma ação militar brasileira.
Fala inglês fluente e se define como um liberal convicto, mas se opõe à privatização de parte do setor energético e bancário.
Com certeza, nosso vice presidente foi muito bem escolhido e demonstra as melhores intenções para ajudar Bolsonaro a salvar o Brasil.