O general Luís Carlos Gomes Mattos, agora ex-ocupante da presidência do STM, afirmou que a responsabilidade pelas eleições é da Justiça Eleitoral, e que a missão dos militares “é diferente”.
“Nós temos uma Justiça Eleitoral, e ela é a responsável pelo funcionamento real daquilo [eleições]. Nossa missão é diferente, não temos que nos envolver. Temos que garantir que o processo seja legítimo e tudo. Essa é a missão das Forças Armadas ‘ afirmou.
Para o General, os militares têm o dever de “atuar dentro daquilo que está previsto para assegurar que o processo eleitoral seja legitimo e que, ao final, tenha o respaldo popular”.
O general deixa presidência do STM e o cargo de ministro por ter completado 75 anos, Mattos deixa também o serviço ativo nas Forças Armadas.
Participaram da solenidade de despedida Luiz Eduardo Ramos, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência; Walter Braga Netto, candidato a vice na chapa de Bolsonaro; e o general Freire Gomes, comandante do Exército.
O STM terá um novo presidente a partir de 3 de agosto. O cargo será ocupado pelo ministro General de Exército Lúcio Mário de Barros Góes.