Na reunião ministerial da última terça-feira, 5, segundo a revista Veja, contou com a presença dos comandantes de Exército, Marinha e Aeronáutica, o General Paulo Sérgio teria feito uma fala contundente sobre a cúpula da Justiça eleitoral, afirmando que as Forças Armadas foram convidadas para colaborar com a transparência das eleições, mas agora são ignoradas, desrespeitadas e negligenciadas.
Segundo a revista, o general revelou que não há diálogo de fato entre as partes, nem discussões técnicas, e revelou que o tribunal não respondeu à maioria das sugestões encaminhadas por sua equipe. Se preciso for, convocarão a comissão de transparência da Corte para prestar os esclarecimentos que consideram necessários. Caso as respostas solicitadas não sejam dadas a tempo e a contento, uma auditoria da votação poderá ser realizada.
Ou seja: os militares podem, em última instância, não reconhecer uma eventual vitória de Lula.
“As Forças Armadas terão um cronograma de fiscalização quer o TSE queira ou não ”, supostamente afirmou um auxiliar de Bolsonaro, resumindo o teor da fala do ministro da Defesa.
O Ministério da Defesa se manifestou por meio de nota oficial.
“Não procede a informação de que o Ministro da Defesa teria dito, durante reunião no Palácio do Planalto, que irá impor um calendário ao TSE para analisar as 15 propostas das Forças Armadas feitas junto à Comissão de Transparência das Eleições (CTE).
No encontro, o Ministro fez referência às propostas, cujo teor já é de conhecimento público, e disse que as Forças Armadas continuam participando da CTE, conforme definição dos trabalhos feita pelo TSE e de forma colaborativa.”
Fonte: https://veja.abril.com.br/politica/a-declaracao-de-guerra-do-ministro-da-defesa-ao-tse/
Fonte: https://veja.abril.com.br/politica/assunto-encerrado-a-relacao-entre-edson-fachin-e-militares-no-tse/
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