O general Fernando Azevedo e Silva, ex-ministro da Defesa do governo Jair Bolsonaro, desistiu de assumir a diretoria-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Azevedo deveria assumir a vaga dentro de alguns dias.
Em nota, a Corte eleitoral informou que os ministros Luiz Edson Fachin e Alexandre de Moraes foram avisados na noite de ontem sobre a decisão de Azevedo, que teria sido motivada por “questões pessoais de saúde e familiares”. O documento garante que o substituto será indicado na sexta-feira.
A desistência de Azevedo e Silva altera os planos da gestão Fachin-Moraes, que projetava no general um meio de “blindar” a instituição contra acusações de fraude no processo eleitoral, uma vez que funções estratégicas da Corte estariam sob a alçada de um militar.
Azevedo administraria as secretarias de Gestão de Pessoas, Planejamento, Orçamento e Contabilidade, além do setor de tecnologia da informação, que entre outras funções é responsável por fiscalizar as urnas eletrônicas.