O G7 repreendeu os governos de China e Rússia, classificando o Kremlin como “maligno” e o governo de Pequim como “ameaçador”, mas, apesar das palavras, poucos passos concretos foram tomados além de uma declaração de apoio a Taiwan e à Ucrânia.
Os ministros de Relações Exteriores do G7, em um longo comunicado, expressaram que a Rússia está tentando prejudicar as democracias e ameaçando a Ucrânia, enquanto a China seria culpada de abusos de direitos humanos e de utilizar sua influência econômica para ameaçar outros governos.
Os líderes do G7 questionaram, a China sobre os direitos humanos na região de maioria muçulmana de Xinjiang, apelaram para que Hong Kong mantenha um alto grau de autonomia e ressaltaram a importância da paz e da estabilidade em todo o Estreito de Taiwan – todas questões altamente sensíveis para o governo chinês.
“Também pedimos a fase 2 de um estudo transparente, liderado por especialistas e baseado na ciência sobre as origens da Covid-19 na China”, afirmou o grupo, que reúne EUA, França, Reino Unido, Alemanha, Itália, Japão, Canadá e União Europia
O G7 disse estar preocupado com o trabalho forçado nas cadeias de abastecimento globais, incluindo os setores agrícola, solar e de vestuário.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, considera a China como maior rival estratégico e prometeu enfrentar abusos econômicos chineses e reagir a violações dos direitos humanos.
“Promoveremos nossos valores, inclusive apelando à China para que respeite os direitos humanos e as liberdades fundamentais, especialmente em relação a Xinjiang e os direitos, liberdades e alto grau de autonomia para Hong Kong”, disse o G7.
Em relação à Rússia, o G7 apoiou a Ucrânia, mas ofereceu pouco além de palavras.
Antes que surgissem as críticas do G7, a China alertou aos líderes do G7 que os dias em que “pequenos” grupos de países decidiam o destino do mundo já se foram.
RESPOSTA