Putin exigiu garantias de que a Otan não vai se expandir para o leste ou colocar suas armas perto do território russo.
Representantes dos países do G7, grupo das 7 nações mais ricas do mundo, e da União Europeia estão reunidos até este domingo (12) em Liverpool, Reino Unido.
Fazem parte do G7: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Japão, Alemanha, França e Itália.
Eles discutem, entre outras coisas, a escalada de tensão na fronteira entre a Rússia e a Ucrânia.
A Rússia enfrentará “enormes consequências” se invadir a Ucrânia, informou a secretária de Relações Exteriores britânica, Liz Truss
Houve “uma voz muito unida das nações do G7, que representam 50 por cento do PIB global, sendo muito claro que haverá consequências enormes para a Rússia no caso de uma incursão na Ucrânia”, disse Truss
A Ucrânia está no centro de uma crise nas relações Leste-Oeste ao acusar a Rússia de reunir dezenas de milhares de soldados em preparação para uma possível ofensiva militar em grande escala.
Os EUA avaliam que a Rússia pode estar planejando uma ofensiva em várias frentes contra a Ucrânia no próximo ano, envolvendo até 175.000 soldados.
O Kremlin nega ter planos de invasão e diz que o Ocidente está dominado pela russofobia. Moscou diz que a expansão da Otan ameaça a Rússia e violou as garantias dadas a ela quando a União Soviética entrou em colapso em 1991.
Os delegados do G7 disseram que estavam unidos em sua condenação ao aumento militar da Rússia perto da Ucrânia e pediram a Moscou que diminuísse a escalada.
“A Rússia não deve ter dúvidas de que novas agressões militares contra a Ucrânia teriam consequências massivas e custos severos”, disse o comunicado.
“Reafirmamos nosso compromisso inabalável com a soberania e integridade territorial da Ucrânia, bem como o direito de qualquer Estado soberano de determinar seu próprio futuro”, afirma o projeto.