Membros das Forças Armadas estão se planejando para fazer uma contagem paralela dos votos na eleição de outubro.
Segundo o Estadão, integrantes do Ministério da Defesa admitiram que têm pensado em uma estratégia: os militares devem usar boletins de urna depois do encerramento da votação para fazer uma segunda contagem.
Os BUs são impressos pelas urnas eletrônicas ao fim da votação e mostram o número de votos que cada candidato recebeu, além de brancos e nulos. Os dados são os mesmos computados pelas urnas e enviados ao Tribunal Superior Eleitoral.
Outra possibilidade estudada por militares seria conseguir acesso aos dados repassados pelos tribunais regionais ao TSE.
Ainda de acordo com o jornal, militares que trabalham no Ministério da Defesa e acompanham o processo de “fiscalização das urnas” dizem que o TSE não foi informado sobre a ideia de fazer a contagem paralela. O procedimento não foi oficializado.
Ao jornal, um general explicou que a oficialização do processo depende de uma decisão política do ministro o General Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
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