A ministra da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, confirmou que foi acordado todas as condições políticas e econômicas para que o governo promova um corte de pelo menos R$ 15 bilhões no Orçamento de 2021. Além dos R$ 10 bilhões que o relator do Orçamento, senador Márcio Bittar, se comprometeu em reduzir das emendas parlamentares.
A ministra coordenou as reuniões entre as áreas políticas e econômicas que levaram ao entendimento pelos cortes, que vinham sendo exigidos pelo TCU para evitar crime de responsabilidade fiscal por parte do governo. Flávia assegura o Congresso aceitou dar uma cota de sacrifício maior e a equipe econômica, ser menos rigorosa.
O número final dos cortes no Orçamento — já se falou em R$ 13 bilhões e R$ 18 bilhões — será definido ao longo da próxima semana.
O governo tem ciência de que, se sancionar o Orçamento como ele saiu do Congresso, o presidente Bolsonaro ficaria vulnerável à acusação de crise fiscal, um passo para o impeachment.
Na avaliação de Flávia Arruda, o passo mais importante foi dado: o acordo político para os cortes.