Nesta terça-feira (9), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, participaram de um encontro na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). E no local, os dois políticos assinaram uma carta lançada pela entidade “em defesa da democracia”.
O petista foi recebido no evento por Josué Gomes, presidente da Fiesp e filho de José de Alencar, ex-vice de Lula nos tempos de Presidência. Lula citou o antigo companheiro de governo, morto em 2011, em alguns momentos do discurso aos empresários.
Lula foi acompanhado de seu vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB), e de seu coordenador do plano de governo , Aloizio Mercadante (PT), que fez questão de falar em mais estado.
Apesar de voltar a defender a extinção do teto de gastos, uma das bandeiras econômicas de seu plano de governo, o candidato do PT pregou a criação de um novo modelo de responsabilidade fiscal.
Lula afirmou que a responsabilidade climática vai estar presente em um eventual governo petista, em caso de vitória.
Lula ainda tentou acenar ao agronegócio, com promessa de diálogo com o setor. O petista falou de um suposto desconforto em relação à sintonia desse segmento com o atual governo nos últimos anos.
Lula criticou a participação dos militares no processo eleitoral e disse que as Forças Armadas tem que fiscalizar as fronteiras, tem que tomar conta de outra coisa e não aquilo que não tem interesse.
Lula mostrou “preocupação” com a influência dos chineses na economia brasileira. De acordo com ele, a China “está tomando conta do Brasil”.
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