Fachin será relator da ação de Bolsonaro para impedir STF de abrir inquérito de ofício

Fachin como relator vai tomar as primeiras providências na ação. Pode, por exemplo, pedir informações para avaliar uma eventual decisão individual; ou levar o caso para a análise direta do colegiado, nas sessões por videoconferência ou no plenário virtual.

A ação questiona o artigo 43 do regimento interno do STF, que serviu como base legal para a abertura do inquérito ilegal das “fake news”.

A investigação foi instaurada de ofício em março de 2019 pelo então presidente do STF, ministro Dias Toffoli, com o objetivo de apurar supostas “notícias fraudulentas” e “ameaças” a ministros do tribunal.

A pedido do TSE, o relator da investigação, ministro Alexandre de Moraes, incluiu Bolsonaro no inquérito, em razão das criticas do presidente às urnas eletrônicas e ao sistema eleitoral.

Fachin foi escolhido o relator porque já tinha sob sua relatoria um caso anterior semelhante – uma ação do PTB de junho deste ano que questionou a mesma norma.

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