Exército não substituirá coronel e diz que exclusão é ‘Unilateral’

O Exército Brasileiro não vai indicar qualquer substituto ao coronel Ricardo Sant’Anna para a comissão fiscalizadora das urnas eletrônicas do Tribunal Superior Eleitoral. A informação é do colunista político Igor Gadelha, do portal Metrópoles.

As Forças Armadas, no entanto, criticaram a decisão pela destituição de Sant’Anna, que consideram “unilateral” e “sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro”.

“Baseado em “apuração da imprensa” e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE “descredenciou” o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes” diz o Exército em comunicado.

A nota do Exército, que não possui a assinatura do comandante, diz ainda que o trabalho da equipe das Forças Armadas, “particularmente dos representantes do Exército Brasileiro, é eminentemente técnico e realizado de forma coletiva por seus integrantes”.

Segundo os militares, a participação de técnicos do Exército na equipe segue as normas e as prerrogativas legais estabelecidas nas resoluções do próprio TSE.

“Assim, não há interferências das posições pessoais dos integrantes nas tarefas das equipes, sendo o trabalho realizado de forma profissional e isenta” completou o Exército.

Confira a nota do Exército na íntegra:

NOTÍCIA VEICULADA NA MÍDIA SOBRE DESCREDENCIAMENTO DE MILITAR PELO TSE

Em relação às notícias veiculadas a respeito do “descredenciamento” de um militar do Exército Brasileiro, integrante de equipe técnica do Ministério da Defesa (MD) junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Centro de Comunicação Social do Exército informa que:

1. O trabalho da equipe das Forças Armadas, particularmente dos representantes do Exército Brasileiro, é eminentemente técnico e realizado de forma coletiva por seus integrantes, além de ser estritamente institucional, como se supõe que devam ser os trabalhos de todas as demais equipes participantes do processo.
 

2. A participação de técnicos do Exército na equipe do MD segue rigorosamente as normas e as prerrogativas legais estabelecidas e legitimadas pela própria Resolução do TSE nº 23.673, de 14 de dezembro de 2021, que dispõe sobre os procedimentos de fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação. Assim, não há interferências das posições pessoais dos integrantes nas tarefas das equipes, sendo o trabalho realizado de forma profissional e isenta.

3. Especificamente em relação ao oficial, cabe destacar que foi selecionado mercê de sua inequívoca capacitação técnico-científica e de seu desempenho profissional.

4. Todavia, após tomar conhecimento das notícias veiculadas, já no final da semana passada, o Exército, como usualmente faz nesses casos, buscou esclarecer os fatos antes de tomar quaisquer providências, eventualmente precipitadas ou infundadas.

5. Baseado em “apuração da imprensa” e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE “descredenciou” o militar. Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o MD nos trabalhos julgados pertinentes.

6. O Exército tem consciência de suas atribuições e da isenta competência técnica, da dedicação e do comprometimento de seus profissionais.

7. Por fim, cabe ressaltar que o Exército Brasileiro, Instituição Nacional e Permanente, sempre participou nas ações de Garantia de Votação e Apuração, seja em aspectos de segurança, seja no apoio logístico, particularmente, nos rincões mais distantes do País.

Fonte: https://www.eb.mil.br/esclarecimento_publico_interno/-/asset_publisher/hXs0Tex9BvDf/content/noticia-veiculada-na-midia-sobre-descredenciamento-de-militar-pelo-tse/18107?redirect=%2Fesclarecimento_publico_interno&inheritRedirect=true

Bolsonaro teria reconsiderado desfile de 7 de Setembro em Copacabana

O presidente Jair Bolsonaro teria reconsiderado da ideia de realizar uma parada militar na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no feriado de 7 de Setembro.

Segundo informação da coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, o presidente considerou a ideia de fazer o tradicional desfile no local de sempre: a Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade.

Fonte: https://oglobo.globo.com/blogs/malu-gaspar/post/2022/08/bolsonaro-abandona-7-de-setembro-em-copacabana.ghtml


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