Apesar de o ministro da Saúde ter dito que exigirá prescrição médica para que os imunizantes contra a covid sejam aplicadas em crianças de 5 a 11 anos, os secretários estaduais de Saúde, em conjunto, decidiram nesta hoje (24) que não exigirão o documento na aplicação do imunizante.
A ideia é “simplesmente ignorar” o ministério e não fazer a exigência, que consideram absurda, no momento da aplicação. A decisão é tomar a providência “por conta e risco “.
O argumento usado é de que essa prescrição nunca é exigida para outras doenças como sarampo e poliomielite, e que não haveria nenhuma razão para que, no imunizante, o documento fosse obrigatório.
O Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) divulgou nesta hoje uma “Carta às crianças do Brasil” em que confirma que não haverá exigência de prescrição médica para que o imunizante seja aplicado.
O trecho que contraria à exigência proposta pelo ministro Marcelo Queiroga diz que “quando iniciarmos a imunização de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães: não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem o imunizante. A ciência vencerá. A fraternidade vencerá. A medicina vencerá e vocês estarão protegidos, confirmou o presidente do Conass