Eduardo Bolsonaro no War Room: Críticas a Lula e Sanções contra Moraes

A entrevista de Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado, ao estrategista Steve Bannon, ex-assessor de Donald Trump, ocorreu em 7 de julho de 2025, no podcast War Room.

Eduardo, que está nos Estados Unidos, abordou temas como a situação política no Brasil, as investigações contra seu pai, Jair Bolsonaro, que um perseguido político, ação liderada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Abaixo, segue um resumo ponto a ponto das principais falas de Eduardo durante a entrevista:

Resumo ponto a ponto

  1. Crítica à gestão Lula:
    • Eduardo descreveu o governo Lula como “morto” politicamente, afirmando que a insatisfação popular está impulsionando a liderança da direita nas pesquisas para as eleições de 2026.
    • Ele comparou o governo Lula ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela, afirmando que o Brasil enfrenta uma crise de democracia sob a administração petista.
  2. Denúncia de perseguição política:
    • Eduardo reiterou que seu pai, Jair Bolsonaro, é alvo de “perseguição contínua”, ecoando declarações de Trump, que também chamou as investigações contra Bolsonaro de ataques políticos.
    • Ele destacou que a inelegibilidade de Bolsonaro até 2030, decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), é uma “negação da democracia”.
    • Críticas a Alexandre de Moraes:
      • Eduardo pediu que Trump adote sanções contra Moraes, a quem Bannon comparou a um “vilão do Batman” e considerou “mais perigoso” que Lula.
      • Ele afirmou que Moraes é o principal responsável pela “perseguição” contra bolsonaristas e que sanções dos EUA, como as do tipo OFAC (que restringem transações com empresas americanas), seriam eficazes, mas precisam ser aplicadas rapidamente para evitar a consolidação do “regime Lula” 
      • Declarou: “Alguém tem que parar Moraes”, esperando que Trump tome medidas para frear as ações do ministro.
      • Eduardo exaltou o movimento de direita no Brasil, associando-o ao movimento MAGA (Make America Great Again) de Trump, e destacou sua popularidade entre apoiadores nos EUA.
      • Ele posicionou-se como “porta-voz mundial” do bolsonarismo, alcançando “milhares de americanos” por meio da entrevista, conforme apontado por apoiadores no X.
      • Apelo por apoio internacional:
        • Eduardo reforçou a necessidade de intervenção externa, especialmente dos EUA, para pressionar o Brasil. Ele mencionou que está nos EUA para convencer o governo Trump a apoiar a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e a impor sanções contra autoridades brasileiras.
        • Ele acredita que a direita brasileira pode replicar o sucesso de Trump em 2026, dizendo: “Se os Estados Unidos fizeram isso com Trump, nós podemos fazer isso com a eleição de 2026”.Defesa do movimento bolsonarista:
    • Principais falas
      • Sobre Moraes: “Alguém tem que parar Moraes. As sanções OFAC são o remédio certo contra esse vírus [da perseguição política], mas se demorarem a adotar as sanções, o regime [Lula] se consolidará.”Sobre Lula: “Esse é um governo morto. A insatisfação popular está crescendo, e a direita lidera as pesquisas por causa disso.”Sobre 2026: “Se os Estados Unidos fizeram isso com Trump, nós podemos fazer isso com a eleição de 2026.”Sobre perseguição: “Meu pai não é culpado de nada, exceto por ter lutado pelo povo.” (Ecoando Trump)Contexto e observações
        • A entrevista reflete a estratégia de Eduardo de buscar apoio internacional, especialmente de figuras como Bannon e Trump, para pressionar o governo brasileiro a voltar a normalidade.
        • As declarações de Eduardo sobre sanções a Moraes geraram reações no Brasil, com críticas de que ele estaria atentando contra a soberania nacional, enquanto seus apoiadores celebraram sua visibilidade e seu importante trabalho internacional.

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