Trump, Eduardo Bolsonaro e Jair Bolsonaro

Eduardo Bolsonaro Embaixador nos EUA, pode? Sim, e já deveria estar lá, entenda os motivos.

A polêmica da semana gerou frio na espinha da extrema imprensa, da esquerda brasileira e ainda de pessoas que não conhecem a finalidade de uma missão diplomática sob o comando de um embaixador em solo estrangeiro, e se justifica por uns, no medo do sucesso da parceria Brasil x EUA e por outros pela falta de conhecimento que procuraremos elucidar a seguir.

Em primeiro lugar é preciso entender o que é uma missão diplomática em solo estrangeiro e qual o seu objetivo. O Brasil é um dos países com maior número de representações estrangeiras em solo nacional. Recepcionamos aqui boa parte dos países com relevância e até mesmo países sem qualquer protagonismo mundial, em contrapartida também mantemos um grande número de embaixadas e consulados no exterior. Manter esta capilaridade através de embaixadas, é de extrema relevância para o comércio e para as relações internacionais de interesses brasileiros, mas iremos focar aqui especificamente na relação Brasil x EUA.

Os EUA são a maior economia do mundo, a maior potência militar do planeta, e junto com o Brasil detém a maior população cristã no mundo. Com relação ao Brasil, dividem boa parte dos valores ocidentais. O Brasil tem nos EUA o seu segundo maior parceiro comercial, somos vizinhos continentais e na atualidade podemos dizer que dividimos os mesmos valores conservadores e de direita que foram ratificados em ambos os países em suas últimas eleições gerais. Dito isso, missões diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos são as mais relevantes entre as nossas relações internacionais.

O principal objetivo de uma representação diplomática em solo estrangeiro é o de estabelecer e fortalecer laços políticos e comerciais entre os países. Isto se dá, pelo estabelecimento presencial de missão diplomática estabelecida fisicamente através de embaixadas e consulados nacionais em solo estrangeiro, essa missão e chefiada por um Embaixador, Consul, ou ainda por Vice-Consul, nesta ordem e de acordo com a relevância entre as partes e as dimensões dos territórios e os interesses recíprocos.

O Brasil tem por tradição uma das maiores escolas diplomáticas do mundo, e é reconhecido internacionalmente por prover grandes diplomatas que trataram grandes conflitos ao longo do tempo, citamos aqui o Barão do Rio Branco que dá nome ao instituto que forma nossos diplomatas de carreira e o Embaixador Oswaldo Aranha que foi propositor da criação do estado de Israel na ONU(Organização das Nações Unidas) em 1947.

Palácio do Itamaraty sede do MRE- Ministério das Relações Exteriores

Diplomatas de carreira garantem ampla estabilidade no trato entre os países, mas nos últimos anos notou-se o grande afastamento entre o setor diplomático brasileiro e a realidade da dinâmica mundial. Ficamos presos nos últimos anos a um caminho diplomático ideológico, que foi justamente negado pela população brasileira nas últimas eleições que cansada de ideologia de esquerda em todos os ramos do estado decidiu pelo voto aposentar esse sistema.

Uma das grandes mazelas causadas pela questão ideológica de esquerda, frente as relações diplomáticas brasileiras das ultimas décadas, foi justamente o afastamento do nosso vizinho e parceiro americano, que por ser hegemônico em diversas áreas, simplesmente ano após ano vinha se afastando de nós.

É justamente neste momento que se apresenta a nós uma excelente oportunidade, precisamos reconquistar o maior parceiro comercial para qualquer país do planeta, os EUA são o maior consumidor qualitativo do mundo, o maior controlador de fundos, a maior democracia do planeta e a lista não para por aqui…

Neste momento em nada adianta colocarmos um carreirista da renomada escola de Rio Branco, que agradaria imensamente a imprensa e a esquerda brasileira, mas colocaria na mesma apatia diplomática nossa relação com nosso vizinho do norte e que representaria mais do mesmo.

Outra informação que vem amplamente sendo divulgada na imprensa é de que há isenção por parte do corpo diplomático brasileiro de carreira, quanto a isto, traremos um pequeno exemplo de que isto não corresponde a verdade. A última turma formada em 2018 fez homenagem a vereadora do PSOL Marielle Franco morta no mesmo ano. O ocorrido contou inclusive com diversas manifestações de formandos e autoridades enaltecendo a homenageada e a sua linha ideológica de atuação.

O presidente Bolsonaro precisa, contar com pessoas de confiança e trânsito para estabelecer uma boa parceria e neste momento o próprio Presidente Americano Donald Trump conclamou e exortou a possibilidade do Deputado Eduardo Bolsonaro ocupar em Washington o cargo de Embaixador Brasileiro naquele país como algo positivo. Apenas quem desconhece o assunto ou exercita desonestidade intelectual para não perceber o momento singular desta oportunidade. Se isto não for motivo suficiente, o próprio Presidente Trump afirma que caso se concretize a nomeação de Eduardo Bolsonaro o próprio presidente Trump indicaria seu filho a chefia da Embaixada Americana no Brasil em uma sintonia entre os países jamais vista.

Eric Trump – Eduardo Bolsonaro

É preciso esclarecer ao leitor que em nenhum momento isso representa submissão de uma nação a outra, isto é inteligência pragmática, onde se despe de qualquer orientação ideológica para se escolher os melhores parceiros.

Quanto a experiência de Eduardo Bolsonaro falaremos brevemente sobre seu histórico: É concursado da Polícia Federal, é deputado federal em segundo mandato tendo premissa de ser o deputado federal com o maior numero de votos da historia do Brasil, mas podemos considerar que ele é mais do que qualificado para estar a altura da missão. Quanto a preparação diplomática, temos para auxiliá-lo os melhores técnicos do mundo formados justamente pela escola de Rio Branco do Itamaraty e este deve ser o papel dos nossos diplomatas de carreira neste momento nesta valorosa missão.

Com Relação ao nepotismo, esse só se faz presente quando a pessoa escolhida representa competência inferior a missão designada e neste momento não há ninguém com melhor credencial que Eduardo Bolsonaro para exercer este papel, visto que, o próprio presidente daquele país fez pronunciamento aberto dando sinal positivo a esta nomeação. Em resumo o principal papel do Embaixador em sua missão é ter a porta aberta para negociar e propor parcerias políticas e comerciais entre os países. Alguém ai tem dúvidas se Eduardo Bolsonaro tem estas prerrogativas?

Quanto ao vazio que Eduardo deixará na câmara federal esse será imediatamente suprido por diversos de seus correligionários. Neste momento o mais importante é reconciliarmos e consolidarmos parcerias com a maior potência mundial, e esse papel no momento, desculpem a todos, só cabe a Eduardo Bolsonaro.

Em análise profunda, a presença de Eduardo Bolsonaro frente a Embaixada Brasileira em Washington, trará novas perspectivas com um parceiro de longa data e de alinhamento em diversas áreas. Essa nova fase, trará de verdade, grande impulso internacional e poderá ser de grande proveito para o Brasil que trará para próximo de si um grande parceiro a muito tempo afastado.

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cbd
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Zapelino
Zapelino
5 anos atrás

A estorinha inventada, do troca a troca do Eric por Fritanaro, já foi desmentida pela secretária da Trump Organization, fundação presidida por ele, portanto inventem outra!

pedro
pedro
5 anos atrás

Votei no mito, sou a favor de muitas de suas políticas e ideias. mas como sou um ser pensante, sou contra outras. Agora esse blablabla não convenceu nenhum pouco. o curriculo dele é: passou no concurso da PF e foi eleito deputado.

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