O dólar fechou o dia em ascensão, alcançando R$ 5,02, o valor mais alto desde 31 de outubro de 2023. Esse aumento da moeda americana ocorre na semana que antecede anúncios importantes sobre políticas econômicas tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Na quarta-feira (20), o Copom (Conselho de Política Monetária) do Banco Central do Brasil e o Fed (Federal Reserve) dos EUA irão definir as novas taxas de juros de suas respectivas economias.
Espera-se uma redução na taxa Selic brasileira, com um corte de 0,5 ponto percentual, estabelecendo-a em 10,75%. Já nos Estados Unidos, a previsão é de que os juros se mantenham entre 5,25% e 5,5% ao ano.
Se confirmada, essa será a sexta queda consecutiva na taxa de juros brasileira desde agosto de 2023, igualando o índice registrado em fevereiro de 2022.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, permaneceu praticamente estável ao longo do dia, fechando com leve alta de 0,17% a 126.954 pontos, próximo da mínima do ano. No acumulado de março, o índice registra queda de 1,60%, e no ano de 2024, uma variação positiva de 5,39%.
Os mercados reagem a indicadores econômicos do Brasil e da China. O IBC-Br brasileiro cresceu 0,6% em janeiro, acima do esperado. Na China, a produção industrial e as vendas no varejo aumentaram 7% e 5,5%, respectivamente. Nos EUA, espera-se que o Fed mantenha os juros estáveis, o que pode beneficiar o real. No Brasil, prevê-se uma redução de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, para 10,75% ao ano.