Deputados americanos pedem que Trump adote a Lei Magnitsky contra Moraes

Deputados da base de Donald Trump no Congresso americano querem reunir apoio para pressionar o presidente Donald Trump a adotar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes.

Nas redes sociais, o deputado Rich McCormick afirmou que “o fato de que @BolsonaroSP, o congressista mais votado da história do Brasil e filho do ex-presidente @jairbolsonaro, foi forçado a buscar exílio nos Estados Unidos demonstra a deterioração alarmante da democracia no maior país da América do Sul”.

Por enquanto, Eduardo não solicitou oficialmente exílio. Mesmo assim, o deputado americano informou que, ao lado da parlamentar Maria Elvira Salazar, enviou uma carta à Casa Branca pedindo o uso do Global Magnitsky Act para tomar “medidas decisivas contra o ditatorial juiz da Suprema Corte do Brasil Alexandre de Moraes —e potencialmente contra seus cúmplices— nessas violações de princípios democráticos e direitos humanos”.

Agora, eles pedem que outros deputados e senadores se unam à iniciativa.

A Global Magnitsky Act, uma lei existente nos EUA desde 2016, permite que o governo americano adote sanções e congele ativos de qualquais pessoas que a Casa Branca considere que viola os direitos humanos.

“Nós encorajamos fortemente nossos colegas no Congresso e no Senado a se juntarem a nós na assinatura desta carta em defesa da liberdade nesta nação criticamente importante”, diz a nota.

Na carta, de 25 de fevereiro, os deputados apontam que o ex-presidente Jair Bolsonaro foi indiciado no Brasil, e afirmam que isso é “uma tentativa flagrante do regime brasileiro de afastar o principal candidato para a eleição do próximo ano”.

“O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro não tem a ver com justiça, mas sim com a eliminação da concorrência política por meio de lawfare judicial, assim como o presidente Trump foi alvo antes de fazer o maior retorno político da história”, apontaram.

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