O ministro do STF Gilmar Mendes criticou mais uma vez a Operação Lava Jato nesta quinta-feira (5).
Gilmar afirmou, sem citar a operação, que alerta “há alguns anos para a politização da persecução penal”.
“A seletividade, os métodos de investigações e vazamentos: tudo convergia para um propósito claro – e político, como hoje se revela. Demonizou-se o poder para apoderar-se dele. A receita estava pronta”, escreveu nas redes sociais.
A crítica se dá logo depois dos movimentos do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, que foi juiz da operação na 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, e do agora ex-procurador do MPF (Ministério Público Federal) no Paraná Deltan Dallagnol. Este último anunciou nesta quinta-feira (4) a decisão de renunciar ao cargo. Apesar de não dizer publicamente, ele deve seguir carreira política. A exoneração de Dallagnol foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta sexta-feira (5).
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