Defesa vai reforçar exposição do TSE e fragilidade das urnas

As Forças Armadas vão pressionar novamente a Justiça Eleitoral.

O Ministério da Defesa planeja remeter novo ofício cobrando respostas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a três questionamentos sobre a segurança do sistema de votação.

As Forças Armadas solicitam, principalmente, uma reunião específica entre militares do Comando de Defesa Cibernética e técnicos civis da Justiça Eleitoral. O objetivo, segundo generais, seria discutir alguns critérios adotados pela Corte e a ampliação dos testes públicos de segurança, que devem incluir um novo modelo de urna a ser usado pela primeira vez em 2022. Mudanças no teste de integridade das urnas, e incentivo a auditoria externa feita por partidos, como pretende o PL.

“Não há sistema que não mereça aperfeiçoamento” disse o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, na quarta-feira (6), em comissão na Câmara.

Os militares descartaram a ideia adotada pela Polícia Federal, de programar um software próprio para auditar a contagem de votos. Mas já desenham planos para que se engajem na fiscalização de cada etapa do processo.

Segundo o general, as Forças Armadas “estavam quietinhas no seu canto” e foram convidadas a participar pela Corte, para garantir um processo transparente, seguro e com melhores condições de auditoria.

“Tenho tentado em várias oportunidades, para que possamos sentar à mesa, conversar, conhecer melhor. Não tenho tido êxito” disse o general.

“O sistema está na mão do TSE, que vai decidir o que vai ou não acatar” completou.

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