O Ministério da Defesa divulgou nesta quarta-feira, 9, o relatório sobre as urnas eletrônicas. Produzido pelo Exército Brasileiro, o documento informa que “não é possível afirmar que a urna está isenta de um código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”.
“Foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”, comunicou o relatório. O Tribunal Superior Eleitoral sustenta que as urnas eletrônicas são 100% invioláveis.
A análise é fruto de um pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), para que as Forças Armadas acompanhassem o processo eleitoral brasileiro. Depois do fim do 1° turno deste pleito, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pediu que o documento fosse apresentado.
No entanto, a Defesa afirmou que só iria apresentar um relatório conclusivo sobre as urnas depois de 30 de outubro deste ano — 2° turno eleitoral. Técnicos militares analisaram boletins de urnas de 462 seções eleitorais.
Os boletins são impressos pelos equipamentos ao final das votações e informam os totais de votos de cada candidato, registrados ao longo do dia naquela respectiva urna.
A análise feita pela pasta era aguardada por milhares de pessoas que se manifestam contra a vitória do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Desde a eleição do petista, vários brasileiros se organizaram em frente a quartéis na maioria dos Estados. Pouco antes, caminhoneiros fecharam rodovias em protesto à vitória do presidente eleito.
O presidente do Partido Liberal, Valdemar da Costa Neto, informou que a legenda não pretende contestar o resultado das eleições. Bolsonaro, contudo, poderá fazê-lo, se tiver “algo real na mão”, comunicou Costa Neto.
Você precisa fazer login para comentar.