A CPI aprovou hoje (30) a convocação do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), e do agora ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias.
“Fica evidente que não há dados concretos ou mesmo acusações objetivas, inclusive pelas entrevistas dadas no fim de semana pelos próprios irmãos Miranda”, afirmou Barros.
“Assim, reafirmo minha disposição de prestar os esclarecimentos à CPI da Covid e demonstrar que não há qualquer envolvimento meu no contrato de aquisição da Covaxin”, disse o líder do governo
Ao todo, foram aprovadas as convocações de 21 pessoas.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), também marcou para terça- (6) o retorno do deputado federal Luís Miranda (DEM-DF). “Ele tem dito coisas na imprensa que não falou para nós”, justificou o senador.
Já Roberto Dias foi exonerado na noite desta terça (29), após o jornal “Folha de S. Paulo” publicar entrevista com o representante da Davati Medical Supply no Brasil, Luiz Paulo Dominguetti.
O empresário disse que o diretor da Saúde pediu propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca para a empresa assinar contrato com o ministério.
AstraZeneca se manifesta e diz que não tem representantes no Brasil
Empresa disse também que não disponibiliza vacinas para o mercado privado nem para prefeituras e governos estaduais
A Davati, com sede nos Estados Unidos, informou ter sido procurada por um de seus representantes no Brasil para que ajudasse a encontrar vacinas contra a Covid-19 para o país. Em nota, a empresa afirmou que providenciou uma proposta ao governo federal a fim de assegurar vacinas, mas que nunca foi formalmente respondida.