A CPI aprovou nesta quinta (19) a quebra de sigilo financeiro de apoiadores de Bolsonaro e sites que estão sendo acusados de supostamente disseminar “fake news” durante a crise de saúde pública.
Os pedidos, do senador Humberto Costa (PT-PE), pedem ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a RIF (Relatório de Inteligência Financeira) de cada um dos citados, com as eventuais informações de movimentações atípicas feitas por eles ou nas quais elas são mencionados.
Entre os nomes que passam a ter os sigilos quebrados estão o jornalista Allan dos Santos, responsável pelo site Terça Livre, Oswaldo Eustáquio, blogueiro, Bernardo Küster, youtuber, José Pinheiro Tolentino, do site Jornal da Cidade Online, Paulo de Oliveira Eneas, que comanda o Crítica Nacional, Raul Nascimento dos Santos, do endereço Conexão Política, e Tarsis de Souza Gomes, do Renova Mídia.
Também foi aprovado o requerimento para a entrega de informações financeiras do Instituto Força Brasil, que financiaria e divulgaria tais notícias.
O pedido de retirar os requerimentos contra os acusados de fake news, formulado pelo senador Eduardo Girão, foi recusado.
A CPI também aprovou a quebra de sigilo fiscal do líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), e do advogado Frederick Wassef (que atua em casos envolvendo a família Bolsonaro).