Decisão ocorreu após o Estadão revelar a íntegra do documento que acuda o governo de agir de forma dolosa e pede indiciamento do presidente Bolsonaro e do Gen Pazuello por Homicídio Qualificado.
Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão, confirmou o adiamento da leitura talvez para quarta-feira e prevê que o relatório seja votado no dia 26, terça-feira da semana seguinte.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que o adiamento da votação se deu após Renan antecipar partes do relatório à imprensa.
E ressatou que dar uma vista de apenas 24 horas ao texto entre leitura e votação, como estava previsto, poderia gerar questionamentos do ponto de vista processual.
Entre as principais divergências estão a inclusão do crime de genocídio nas sugestões de indiciamento do presidente Jair Bolsonaro, pela política em relação à população indígena, e o pedido para indiciar os filhos do presidente, Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro.
Renan quer indiciar Carlos e Eduardo por incitação ao crime pela participação na produção de “fake news” durante a pandemia. O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) seria acusado de advocacia administrativa por levar o presidente da Precisa Medicamentos para um encontro no BNDES.
O senador Humberto Costa (PT-PE), também disse houve “mal-estar” com o vazamento do relatório.