Congresso Americano convoca brasileiros para audiência sobre atual situação do Brasil

O jornalista brasileiro Paulo Figueiredo, que recentemente enfrentou intensa perseguição política no Brasil, anunciou em seu programa uma nova etapa em sua luta contra os ataques à liberdade de imprensa.

Figueiredo revelou que foi convidado a testemunhar perante o Congresso dos Estados Unidos na Comissão de Direitos Humanos, que realizará uma audiência na próxima terça-feira para discutir se o Brasil ainda é uma democracia.

O jornalista, que teve suas contas bancárias bloqueadas, redes sociais suspensas e passaporte apreendido por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil, participou de uma entrevista com Eduardo Bolsonaro no programa do renomado apresentador americano Tucker Carlson na semana passada.

Outro testemunho importante será o do jornalista Allan dos Santos, fundador do canal de notícias Terça Livre, que também foi alvo dos controversos inquéritos do STF, amplamente criticados por ativistas de direitos humanos.

Nas redes sociais o deputado Federal Eduardo Bolsonaro se posicionou sobre o importante passo, confirma abaixo:

Caso Daniel Silveira

Daniel Silveira foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, o presidente Jair Bolsonaro concedeu perdão, mas o STF revogou a decisão a revelia da Constituição, prendendo-o pela segunda vez. Isso gerou debates sobre ativismo judicial e Estado de exceção no Brasil, com preocupações sobre a separação de poderes e o respeito à Constituição.

O ministro Luiz Fux, integrante do Supremo Tribunal Federal (STF), indeferiu a solicitação de habeas corpus apresentada pela defesa de Daniel Silveira. Fux baseou sua decisão na jurisprudência do tribunal, que não permite o uso de habeas corpus contra determinações de um relator, de uma turma ou do plenário do STF. Paulo Faria, advogado de Silveira, defendeu que o habeas corpus é um direito garantido pela Constituição e que seu cliente já deveria estar cumprindo pena em regime semiaberto.

Juíza Ludmila Lins Grilo

A magistrada brasileira anunciou que está oficialmente exilada nos Estados Unidos devido à perseguição enfrentada pela mais alta corte do Brasil.

A Dra. Ludmila divulgou que estava sendo investigada, incluindo processos disciplinares e aposentadoria forçada, por expressar suas opiniões e criticar abusos policiais no sistema judiciário brasileiro.

As acusações contra ela envolviam suas declarações públicas contra acusações infundadas em casos de crimes contra mulheres, levando a uma série de medidas disciplinares no Brasil. Ludmila apontou especificamente o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como responsável pela perseguição.

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