Hoje (24), a CCJ do Senado Federal aprovou, por 21 votos a 6, a recondução do PGR, Augusto Aras, ao cargo.
O procurador-geral foi sabatinado por cerca de 5 horas.
Para ficar mais dois anos à frente do Ministério Público, Aras ainda precisa ter o nome aprovado pelo plenário principal do Senado.
Agora, Aras precisa ser aprovado no Plenário do Senado. A votação no plenário é secreta, e o indicado necessita de, pelo menos, 41 votos favoráveis, para ser reconduzido.
Aos senadores, o PGR disse
- Não ter alinhamento com o presidente Jair Bolsonaro;
- Fez críticas indiretas a um dos antecessores no cargo, o ex-procurador-geral Rodrigo Janot;
- Afirmou não criminalizar a política;
- Criticou vazamentos, a força-tarefa da Operação Lava Jato e a “espetacularização” de inquéritos.
‘Houve ameaças reais a ministros do Supremo’, disse Aras sobre prisões de Silveira e Jefferson
Aras explicou que, em um primeiro momento, a PGR se posicionou contra as prisões porque considerou se tratar de exercício da liberdade de expressão. Mas que, depois, foram verificadas ameaças diretas e frontais aos magistrados.