A campanha do presidente Jair Bolsonaro, vai pedir ao TSE para liberar na propaganda eleitoral o uso de imagens “não oficiais” feitas durante os eventos oficiais de 7 de Setembro.
Os advogados da campanha devem ingressar com uma petição na Corte eleitoral até esta segunda (12) pedindo um “ajuste” na decisão do ministro Benedito Gonçalves.
Apesar do pedido a ser feito ao TSE, o jurídico da campanha já orientou o marketing da campanha do presidente a suspender, imediatamente, o uso das imagens captadas durante as manifestações realizadas em Brasília e no Rio de Janeiro.
A ordem interna foi a de, inclusive, não usar qualquer material do 7 de Setembro também nas peças destinadas somente às redes sociais.
Na noite deste sábado (10), o magistrado, que é corregedor-geral do TSE, proibiu Bolsonaro de usar na campanha as imagens feitas durante os atos de comemoração do Bicentenário da Independência.
Na decisão, Gonçalves estabeleceu multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento. O ministro também determinou à TV Brasil que exclua trechos da transmissão disponível no Youtube em 24 horas. Enquanto não for realizada a edição, o vídeo tem que sair do ar.
O jurídico da campanha de Bolsonaro, sob o comando do advogado Tarcísio Vieira, vai afirmar ao TSE que, a partir do momento que tirou a faixa presidencial e se dirigiu a um caminhão de som que não fazia parte da estrutura do evento cívico de 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, o mandatário do Palácio do Planalto já não estava mais no “papel de presidente”, mas sim de