Calote: Cuba e Venezuela devem R$ 3,5 bilhões ao BNDES

Empréstimos concedidos pela instituição a obras nos dois países durante os governos Lula e Dilma atingiram R$ 10,9 bilhões

A dívida de Cuba e da Venezuela com o BNDES já chega a R$ 3,539 bilhões (US$ 682 milhões).

Durante os governos dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Roussef, empréstimos concedidos pela instituição brasileira para financiamento de obras nos dois países atingiram R$ 10,9 bilhões (US$ 2,1 bilhões).

A alegação oficial dos governos petistas era que os investimentos no exterior abririam oportunidades para empresas brasileiras.

No entanto, o programa de financiamento à exportação de serviços de engenharia favoreceu apenas construtoras brasileiras envolvidas em esquema de corrupção e, também, sobretudo, países de esquerda aliados do governo de Lula e Dilma.

Cuba recebeu R$ 3,4 bilhões (US$ 656 milhões) em desembolsos e mantém saldo devedor de R$ 2,3 bilhões (US$ 447 milhões). As prestações em atraso a serem indenizadas são 13, a outras 140 já foram indenizadas – ou seja, não foram pagas nem mesmo depois de tentativas de acordo.

Para a Venezuela, o desembolso foi de R$ 7,8 bilhões (US$ 1.506 bilhão) e o saldo devedor é de R$ 1,2 bilhões (US$ 235 milhões). As prestações em atraso, a serem indenizadas pelo FGE (Fundo de Garantia à Exportação), chegam a 42. Já as prestações em atraso já indenizadas são 510.

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