O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, compartilhou um vídeo em que menciona o Brasil e o motivo pelo qual países não enfrentam o crime organizado. Bukele afirmou: “não existe governo que não possa eliminar a criminalidade. Isso é absurdo. O Leviatã, o Estado, sempre é mais forte do que qualquer organização criminosa. Nós demonstramos isso. Éramos o país mais inseguro do mundo, e agora somos o mais seguro do hemisfério. A organização criminosa do Brasil é muito maior. Mas, ao mesmo tempo, o Estado do Brasil é muito maior, mais forte e mais poderoso do que a organização criminosa”.
Bukele contestou os argumentos utilizados para justificar a falta de combate ao crime organizado, demonstrando que eles não se sustentam. Ele destacou que países com maior consumo de drogas não cedem vastas áreas de seu território a cartéis e gangues, assim como nações com populações muito maiores ou regiões inóspitas também não enfrentam esse tipo de problema da mesma forma.
O presidente questionou: “Como é possível que uma organização criminosa consiga se apropriar de um território inteiro e o governo não consiga expulsá-los?” Ao ouvir de um auxiliar a resposta “porque eles estão dentro do governo”, Bukele reforçou: “é por isso”. Ele ainda enfatizou: “A execução pode ter suas complexidades, mas, antes de tudo, é preciso partir da teoria: não existe Estado que não possa eliminar a criminalidade”.
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Pelas redes sociais, Bukele também rebateu a ideia de que seu sucesso no controle da violência se deve ao fato de El Salvador ser um país pequeno. Em resposta a uma publicação que comparava o tamanho de El Salvador ao do México, ele declarou:
“Estou vendo muitas publicações como esta e, na verdade, não entendo a obsessão com El Salvador. De qualquer forma, 28 dos 32 estados do México têm uma população igual ou menor que a de El Salvador.
Por que, então, não conseguem resolver a questão da segurança em um único estado, com menos habitantes que El Salvador, se têm os recursos de um país com 130 milhões de habitantes?
Resolvam a questão da segurança em um estado primeiro, depois no seguinte, e assim por diante, até abranger esses 28 estados”.
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