Braga Netto acompanha atividades da Operação Ágata Amazônia

Desde segunda-feira (03), cerca de 600 militares atuam em ações preventivas e repressivas contra crimes como de contrabando, descaminho e narcotráfico. “É uma oportunidade ver de perto o trabalho realizado aqui, de segurança das fronteiras. Trabalhamos também para que todas as necessidade de operacionalidade deles seja atendida”, disse Braga Netto, ao término da visita.

Combater ilícitos nas fronteiras marítima, terrestre e aérea também é tarefa das Forças Armadas. Em parceria com Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização (OSPF), está em curso a Operação Ágata Amazônia. O Ministro da Defesa, Walter Souza Braga Netto, esteve em Tabatinga para acompanhar a missão, na quinta (06) e sexta-feira (07).

A Operação Ágata é coordenada pelo Comando Conjunto Operação Ágata Amazônia, com a participação de três Comandos Militares. São eles: o 9° Distrito Naval, da Marinha, o Comando Militar da Amazônia, do Exército, e o Comando Aéreo Amazônico, da Força Aérea Brasileira.

Localidade

O município de Tabatinga localiza-se na Tríplice Fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru, região da Amazônia Ocidental. O município faz fronteira com a colombiana Letícia. Os arredores das duas cidades irmãs são caracterizados pela predominância da floresta e de rios, por onde ocorre a maior parte do trânsito das pessoas. Devido à essa geografia, com poucas vias terrestres, a atuação dos militares e integrantes da OSPF na Operação Ágata Amazônia concentra-se ao longo dos rios Solimões, Içá e Japurá.

A Operação Ágata ocorre ao longo do ano em diferentes estados e períodos. Neste ano, essa é a segunda Operação Ágata conjunta. A primeira ocorreu na fronteira entre Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul, e Don Juan Caballero, no Paraguai.

A Operação

A Operação Ágata foi criada, em 2011, para intensificar a presença do Estado nas faixas de fronteira em integração com órgãos federais, estaduais e municipais, bem como a cooperação técnica e de inteligência e de logística entre os envolvidos. O trabalho conjunto aperfeiçoa as ações contra os ilícitos nas fronteiras, inclusive combate os crimes ambientais, reforça o sentimento de nacionalismo e a Defesa da Pátria nessas regiões sensíveis.

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