Bradesco perde mais de R$ 25 bilhões em valor de mercado após divulgação de balanço

Nesta quarta-feira (7), o Bradesco sofreu uma queda significativa em seu valor de mercado, perdendo mais de R$ 25 bilhões. Esse declínio foi impulsionado pela reação desfavorável dos investidores aos resultados do último trimestre de 2023 e às projeções para 2024, resultando em uma queda nas ações da instituição.

Durante a manhã, o presidente-executivo Marcelo Noronha apresentou o plano estratégico para o período de 2024 a 2028, focando em iniciativas destinadas a melhorar a rentabilidade. No entanto, Noronha enfatizou que os resultados serão progressivos, trimestre após trimestre.

Uma das metas delineadas no plano é a melhoria do índice de eficiência em oito pontos percentuais ao longo dos próximos cinco anos.

Por volta das 15h20, as ações preferenciais do Bradesco registraram uma queda de 15,78%, chegando a R$ 13,98, enquanto as ações ordinárias despencaram 13,22%, atingindo R$ 12,60. Esse desempenho posicionou o Bradesco como o pior desempenho do Ibovespa, que estava caindo 0,65%.

Essa queda representa o maior declínio em um único pregão desde 9 de novembro de 2022, quando as ações preferenciais encerraram o dia com uma queda de 17,38% e as ordinárias caíram 16%.

No ponto mais baixo do dia, as ações preferenciais caíram 16,45%, chegando a R$ 13,87, e as ordinárias recuaram 13,91%, atingindo R$ 12,50. Isso resultou em uma perda de R$ 25,27 bilhões em valor de mercado, reduzindo-o para R$ 140,3 bilhões.

Analistas do Citi observaram em um relatório pós-apresentação que a administração não especificou metas para os retornos anualizados sobre o patrimônio líquido médio (ROAEs), mas indicou que poderia superar o custo de capital até 2026.

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